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Phares a Correio Braziliense: "tragédia um caso muito sério de infiltração de jihadistas em uma instalação militar dos EUA”
By Dr Walid Phares
Nov 7, 2009 - 3:22:00 PM

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O especialista americano-libanês Walid Phares, autor de Future Jihad: Terrorist Strategies against America (A Jihad do Futuro: Estratégias Terroristas contra a América), considera a tragédia um “caso muito sério de infiltração de jihadistas (adeptos da guerra santa) em uma instalação militar dos EUA”. “Há um número de células que têm alvejado instalações militares nos EUA nos últimos meses e anos”, opinou. O analista explica que Phares poderia ter desertado do Exército há muito tempo. “Ele se opunha à guerra contra seus colegas jihadistas, o Talibã. É uma atitude normal dos terroristas, não assumir posições de combate contra colegas.”

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Religioso conta ao Correio que atirador que matou 13 e feriu 30 em base militar do Texas era tímido


Rodrigo Craveiro

Publicação: 07/11/2009 10:41 Atualização: 07/11/2009 10:58

Parecia um aviso. “Se um homem-bomba matar 100 soldados inimigos porque eles foram pegos desprevenidos, seria considerada uma vitória estratégica. Sua intenção não é morrer por causa de algum desespero. O mesmo pode ser dito dos camicases no Japão. Eles morreram para matar os inimigos da pátria. A intenção é o principal e Alá sabe o que for melhor.” O texto também faz menção a “uma granada atirada contra um grupo de soldados norte-americanos” e de um militar que tira sua vida para salvar os colegas. Foi publicado em 20 de maio passado no site de relacionamentos Scribd.

O suposto autor, o major Nidal Malik Hasan, esvaziou seu apartamento em Killen (Texas) — 169 dias depois —, partiu para a base militar de Fort Hood, tomou café e comprou batatas fritas na loja de conveniências 7-Eleven, dentro do complexo do Exército. Às 6h20 (hora local), foi filmado pagando a refeição. Vestia trajes muçulmanos brancos. Sete horas e 10 minutos depois disparou a esmo no Centro de Processamento de Prontidão de Soldados, na ala oeste. Antes de matar 12 soldados e um civil, teria gritado “Allahu akbar!” (“Deus é o maior”) — frase pronunciada por muçulmanos em situações de júbilo ou em batalhas. Ao menos 30 pessoas ficaram feridas, duas delas em estado gravíssimo.

A maior carnificina da história em uma base norte-americana só parou quando os policiais Kimberley Munley e Mark Todd atiraram contra Hasan, no momento em que ele recarregava o par de pistolas semiautomáticas. A sargento Munley chegou a ser atingida na coxa. Até a noite de ontem, o estado de saúde do assassino era estável, ele respirava com a ajuda de ventilação mecânica.

Tormento
Os motivos do ataque permanecem obscuros. De acordo com o jornal The New York Times, um primo contou que Nidal estava “mortificado” pela possibilidade de ser enviado ao Afeganistão. O filho de imigrantes de uma pequena(1) cidade palestina escolheu o Exército contra a vontade dos pais e, por meio do serviço militar, galgou a carreira de psiquiatra.

Testemunhas revelaram que ele teria começado a mudar de ideia sobre o Exército anos atrás, quando começou a ser atormentado por outros soldados pelo fato de ser muçulmano. Em entrevista ao Correio, por telefone, Arshad Qureshi — presidente do Centro da Comunidade Muçulmana, em Silver Spring (Maryland) — contou que orou por várias vezes ao lado de Hasan. “Ele era pacífico e temeroso ao profeta Maomé. Costumava fazer suas orações aqui e parecia ser uma pessoa comum, tímida”, descreveu. “Jamais imaginei que ele fosse capaz de algo assim.” Segundo Qureshi, o homem que espalhou a morte em Fort Hood vivia calado. “Ele atendia regularmente às orações muçulmanas.”



O líder da congregação islâmica revelou que Hasan jamais lhes transmitiu a impressão de que estaria sendo discriminado por colegas. “Ele também nunca nos contou que iria ao Afeganistão”, disse. Qureshi acredita que todas as pessoas são pacíficas “até terem uma razão para crerem no contrário”. “Hasan já nascera em uma família muçulmana, não se converteu”, explicou.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu que as pessoas não tirem conclusões sobre a tragédia e ordenou que as bandeiras da Casa Branca e de outros prédios do governo federal fossem baixadas a meio mastro. “Esse é um tributo modesto a àqueles que perderam suas vidas, enquanto se preparavam para arriscá-las pelo país”, declarou. O mandatário se reuniu com Robert Mueller, diretor do FBI (polícia federal dos EUA), para discutir detalhes da investigação. O porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs, anunciou que Obama visitará Fort Hood nos próximos dias.

O especialista americano-libanês Walid Phares, autor de Future Jihad: Terrorist Strategies against America (A Jihad do Futuro: Estratégias Terroristas contra a América), considera a tragédia um “caso muito sério de infiltração de jihadistas (adeptos da guerra santa) em uma instalação militar dos EUA”. “Há um número de células que têm alvejado instalações militares nos EUA nos últimos meses e anos”, opinou. O analista explica que Phares poderia ter desertado do Exército há muito tempo. “Ele se opunha à guerra contra seus colegas jihadistas, o Talibã. É uma atitude normal dos terroristas, não assumir posições de combate contra colegas.”

1 - Batalha sangrenta
O saldo de mortos na guerra do Afeganistão aumenta de maneira expressiva. A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) perdeu ontem quatro soldados norte-americanos e um britânico. Com esses casos, o número de militares mortos em combate, este ano, no Afeganistão, chega a 465. O ano de 2009 já é o mais violento desde 2001.



Pânico em Orlando
Menos de 24 horas após o massacre em Fort Hood, no Texas, a população da cidade de Orlando (Flórida) viveu momentos de pânico ontem à tarde, quando um atirador abriu fogo dentro de um edifício de escritórios. Uma pessoa morreu e quatro ficaram feridas. O homem responsável pelos disparos foi identificado como Jason Rodríguez, 40 anos, que conseguiu fugir do prédio em um carro, mas foi encontrado horas depois na residência da mãe. Rodríguez se entregou a agentes da Swat. “O atirador foi detido, a população está segura”, disse o prefeito de Orlando, Buddy Dyer.

O ataque ocorreu no edifício Legions Place, em Gateway Center, no centro. Disparos foram efetuados no quarto, oitavo e 12º andares. Segundo os investigadores, Jason já trabalhou numa empresa no prédio. O local foi esvaziado, mas boatos sobre a permanência do atirador no complexo provocaram pânico. “O tiroteio deixou cinco vítimas, incluindo um morto, e uma sexta pessoa sentiu dores no peito após o incidente”, observou o chefe da polícia de Orlando, Val Demings.


Entrevista FRANCISCO LAGO

O brasileiro Francisco Lago, 31 anos, chegou à base militar de Fort Hood, no Texas, às 9h de quinta-feira. O mineiro de Resplendor, cidade de 16,7 mil habitantes situada a 445km de Belo Horizonte, mudou-se para os Estados Unidos aos 10 anos. Ingressou no Exército em 1998 e foi enviado ao Iraque, onde batalhou entre 2003 e 2004. Na posição de reservista, tem a obrigação de ir a Fort Hood uma vez ao ano para uma bateria de treinamentos com duração de duas semanas. Em entrevista ao Correio, por telefone, contou o que viu durante o tiroteio de quinta-feira.

O senhor pode descrever o que percebeu durante o tiroteio em Fort Hood?
Eu cheguei ontem às 9h em Fort Hoord. Estava tudo normal. Ninguém imaginava que uma coisa dessas pudesse acontecer. Por volta das 13h30, a sirene aqui na base, que alerta as pessoas quando alguma coisa acontece, tocou. Eles colocaram a gente em um prédio e ninguém podia entrar ou sair. Daí recebemos notícias de pessoas com cargos mais altos que o meu falando o que estava acontecendo na hora.

Quando soube que estava ocorrendo um massacre na base?
No nomento, não imaginávamos que pudesse ter sido um massacre. Pensávamos até que certas pessoas estavam tendo outros treinamentos que estavam acontecendo. Não imaginávamos que isso fosse real. Passados os minutos, tivemos o conhecimento de que era uma coisa que estava acontecendo e que era algo muito real. Ficamos um pouco preocupados pois não sabíamos se (o tiroteio) era naquele local e se havia outras pessoas ou não.

O senhor conhecia o major Nidal Malik Hasan? O que tem sido dito sobre ele aí na base?
Eu não o conhecia, não tinha ideia de quem ele era. As pessoas têm dito aqui… O que ouço aqui é que ele era uma pessoa bem calma. E que eles não sabem porque ele veio fazer isso. Diziam que ele estava preparado para ir ao Afeganistão não sei quando, se era daqui um mês ou dois meses. Mas que ele estava sendo preparado para ir para lá. Ainda não se sabe se ele usou uma arma daqui de dentro ou se a trouxe de fora.

Alguém chegou a comentar que ele teria dado algum sinal de que cometeria a chacina? O senhor sabe se ele era realmente muçulmano?
Não, ninguém sabia que ele iria fazer uma coisa dessas. As pessoas viam-no como um oficial muito calmo. Parece que ele era muçulmano, sim.

O senhor considera a base de Fort Hood extremamente segura?
A base é bem segura. Para você entrar tem seguranças em todas as entradas na base. Sempre teve desde os acontecimentos em 11 de setembro, em Nova York. Desde essa época, há seguranças na base que olham a identificação das pessoas e verificam os carros que estão entrando. É quase impossível verificar todos os carros que entram. Mas hoje já está mais normal. Não tenho acesso ao que está acontecendo aqui. Mas o que percebi é que as escolas já estão funcionando, mas há soldados fazendo guarda do lado de fora dessas escolas. A segurança está mais reforçada do que nunca. O treinamento militar está acontecendo normalmente. É interessante que as pessoas saibam no Brasil que Fort Hood é como uma cidade. Aqui dentro tem escolas, hospitais, agência postal, restaurante. A impressão é que tudo aqui está voltando ao normal. (RC)

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